QUERÊNCIA

Nasci em uma casa de telhavã,
portas entreabertas
e cheiro de alfazema
entrando pela veneziana.


Quando me visitares
- não interessa em que cidade,
estado ou país -
pela janela do meu quarto
sempre entrará o mesmo perfume
que embalava os meus
sonhos infantis...

5 Response to "QUERÊNCIA"

  1. Anônimo Says:

    afff! nesse vc se superou na breguice!
    não sei o que é pior: se seus textos que embolam mil assuntos num só ou esses textinhos pequenos que vc quer dar uma de sensível!

    rídiculo!

  2. Paula Says:

    As coisas que resgatam ou nos remetem aos cheiros da infância são capazes de fazer as sensações serem revividas com uma força incrível. Parece que estamos lá!
    Dúvida: isto é saudade boa ou desejo futuro?


    (E eu pensava que era sua maior fã.)

  3. Taisa Sganzerla Says:

    Você é bom de poesia, mesmo. E olhe que isso é bem difícil! Poesia tem uma carga de pretensão automática, é foda. E normalmente essa carga só é neutralizada quando o poema vem com uma assinatura famosa... (ninguém admite, mas É ASSIM).

    Cheiro de época e lugar é complicado... hoje fui no médico e senti cheiro da Disney na sala de espera.

  4. Alexandre Beanes Says:

    talvez o único cheiro que me traz lembranças seja o de chocolate, já que fui criado perto da antiga fábrica da Chadller...cheiros não me pegam, não ficam em mim, sei lá o motivo.
    já a infância é sempre revisitada na memória com nostalgia.

  5. Alexandre Beanes Says:

    ahhh!! escreve mais em verso, man!!