Se há uma coisa que adoro
É espaguetti com molho pomodoro!
Essa rima infame
(que por sinal vai bem com inhame)
Veio assim, sem nenhum porquê,
Surgiu do nada. - não consegui antever.
Mas tenho uma política interna
Só para dar ordem a minha baderna:
Uma vez a rima estabelecida,
- Seja maravilhosa, insossa ou fudida;
Tenha sustança ou seja raquítica;
Soe sublime ou atente contra a estilística –
Não se deve cometer a atrocidade
De removê-la por pura vaidade.
É inimaginável o exercício,
(Seria melhor se dissesse “o sacrifício”)
De ter temperança, controlar a voracidade
E ainda assim não tolher a criatividade.
Um seleto número de privilegiados
(bem poderia rimar isso aqui com viados)
Têm um repertório impressionante:
Nada é pouco, é tudo tão abundante!
Parecem nunca estar à míngua,
Mesmo que para isso agridam a nossa língua.
Sei que o meu próximo argumento
Trazer-me-á muito tormento.
O mulherio vai achar que é engano
Ou que esse que vos escreve é um insano.
Isso porque sempre há conflito
Quando se mexe com o nome de um mito.
Desde a primeira linha, bem lá em cima
Venho pensando qual seria a melhor rima.
Não pode ser uma rimazinha qualquer
Pois se trata de um ídolo de toda mulher.
Ai, ai, ai! Melhor ter muito cuidado
Senão posso amanhecer todo esfolado
Por um bando de mulheres ensandecidas
Felizes em bater, puxar cabelo e dar umas mordidas
Somente porque – Oh, meu Santo Expedito-
Resolvi citar o nome de um mito.
Preciso relaxar, abstrair e respirar fundo,
Pois só de pensar na histeria das fãs fico nauseabundo.
Trincando os dentes, fingindo-me feroz,
Digo, então, lá vamos nós:
Tão insuportavelmente salgado quanto charque
É aquela rima infame de Chico Buarque
Que a golpes de marreta rimou Sol
Com o nosso bom e velho Rock n’Roll.
Assim não vale! Puta que pariu!
Sofro eu, você e a língua oficial do Brasil.
Seu eu fizesse isso, seria primário, no máximo colegial...
Mas como foi Chico Buarque, todos acham genial!
Sendo breve, sem maiores delongas
Pois cansei de falar no rei dos songamongas,
Um último comentário
A respeito desse abuso literário.
Se fosse eu, rimaria Sol
Com Paracetamol...
Se fosse Sindey Magal,
(sua mão em meu p ...)
Rimaria Rock n’Roll
Com “me chama que eu vou”.
É espaguetti com molho pomodoro!
Essa rima infame
(que por sinal vai bem com inhame)
Veio assim, sem nenhum porquê,
Surgiu do nada. - não consegui antever.
Mas tenho uma política interna
Só para dar ordem a minha baderna:
Uma vez a rima estabelecida,
- Seja maravilhosa, insossa ou fudida;
Tenha sustança ou seja raquítica;
Soe sublime ou atente contra a estilística –
Não se deve cometer a atrocidade
De removê-la por pura vaidade.
É inimaginável o exercício,
(Seria melhor se dissesse “o sacrifício”)
De ter temperança, controlar a voracidade
E ainda assim não tolher a criatividade.
Um seleto número de privilegiados
(bem poderia rimar isso aqui com viados)
Têm um repertório impressionante:
Nada é pouco, é tudo tão abundante!
Parecem nunca estar à míngua,
Mesmo que para isso agridam a nossa língua.
Sei que o meu próximo argumento
Trazer-me-á muito tormento.
O mulherio vai achar que é engano
Ou que esse que vos escreve é um insano.
Isso porque sempre há conflito
Quando se mexe com o nome de um mito.
Desde a primeira linha, bem lá em cima
Venho pensando qual seria a melhor rima.
Não pode ser uma rimazinha qualquer
Pois se trata de um ídolo de toda mulher.
Ai, ai, ai! Melhor ter muito cuidado
Senão posso amanhecer todo esfolado
Por um bando de mulheres ensandecidas
Felizes em bater, puxar cabelo e dar umas mordidas
Somente porque – Oh, meu Santo Expedito-
Resolvi citar o nome de um mito.
Preciso relaxar, abstrair e respirar fundo,
Pois só de pensar na histeria das fãs fico nauseabundo.
Trincando os dentes, fingindo-me feroz,
Digo, então, lá vamos nós:
Tão insuportavelmente salgado quanto charque
É aquela rima infame de Chico Buarque
Que a golpes de marreta rimou Sol
Com o nosso bom e velho Rock n’Roll.
Assim não vale! Puta que pariu!
Sofro eu, você e a língua oficial do Brasil.
Seu eu fizesse isso, seria primário, no máximo colegial...
Mas como foi Chico Buarque, todos acham genial!
Sendo breve, sem maiores delongas
Pois cansei de falar no rei dos songamongas,
Um último comentário
A respeito desse abuso literário.
Se fosse eu, rimaria Sol
Com Paracetamol...
Se fosse Sindey Magal,
(sua mão em meu p ...)
Rimaria Rock n’Roll
Com “me chama que eu vou”.
21 de maio de 2008 às 00:01
Esse é um dos melhores! Com certeza.
Acho que só perde pro de Bia!
bjo
21 de maio de 2008 às 11:24
Não vou expor sua figura em público e dizer que este post foi por água abaixo... Hahahahaha!!!
24 de maio de 2008 às 05:22
hahahaha
é pouco gênio?
;)
;***
28 de maio de 2008 às 06:14
humm... vc pode ser morto por isso???
Adorei...
Mas os comentários faço pessoalmente
beijos
1 de junho de 2008 às 17:16
Adorei!!!
me diverti bastante lendo seus textos.... rsrs...
beijoss!!!
14 de junho de 2008 às 23:35
Ão ão ão, esse post de rima foi do caralho.
19 de dezembro de 2008 às 10:49
MUITO MASSA!!!
E O DA TOSSE É FABULOSO!
SÓ COLO DE MÃE MESMO!
11 de janeiro de 2009 às 04:16
Venho lendo os seus textos, mas este está muito bom!!! A propósito, Chico pode quase tudo.
abraço e parabéns!