Nasci em uma casa de telhavã,
portas entreabertas
e cheiro de alfazema
entrando pela veneziana.
Quando me visitares
- não interessa em que cidade,
estado ou país -
pela janela do meu quarto
sempre entrará o mesmo perfume
que embalava os meus
sonhos infantis...
14 de abril de 2009 às 13:31
afff! nesse vc se superou na breguice!
não sei o que é pior: se seus textos que embolam mil assuntos num só ou esses textinhos pequenos que vc quer dar uma de sensível!
rídiculo!
14 de abril de 2009 às 15:00
As coisas que resgatam ou nos remetem aos cheiros da infância são capazes de fazer as sensações serem revividas com uma força incrível. Parece que estamos lá!
Dúvida: isto é saudade boa ou desejo futuro?
(E eu pensava que era sua maior fã.)
14 de abril de 2009 às 16:29
Você é bom de poesia, mesmo. E olhe que isso é bem difícil! Poesia tem uma carga de pretensão automática, é foda. E normalmente essa carga só é neutralizada quando o poema vem com uma assinatura famosa... (ninguém admite, mas É ASSIM).
Cheiro de época e lugar é complicado... hoje fui no médico e senti cheiro da Disney na sala de espera.
16 de abril de 2009 às 06:14
talvez o único cheiro que me traz lembranças seja o de chocolate, já que fui criado perto da antiga fábrica da Chadller...cheiros não me pegam, não ficam em mim, sei lá o motivo.
já a infância é sempre revisitada na memória com nostalgia.
16 de abril de 2009 às 06:14
ahhh!! escreve mais em verso, man!!